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domingo, 26 de setembro de 2010

Renascimento cultural - Capela Sistina (visita 3D)

É pouco provável que você não conheça a imagem acima! Ela representa o toque divino que cria Adão. Pois saiba que tal pintura é um "mero detalhe" de uma grandiosa obra! Ela faz parte de uma série de pinturas extremamente elaboradas, feitas por Michelangelo e que ilustram a Cape Sistina, que fica no Vaticano.
Então, que tal conhecer os demais detalhes desta obra? Não, você não precisa ir a Europa (se bem que, seria ótimo ir até lá!) para acontecer estes detalhes. É só clicar no link abaixo e fazer um visita 3D a Capela Sistina. Fique a vontade:

Visite o site e comente o que você achou!
Abraços,
Prof. Samuka Araújo

domingo, 19 de setembro de 2010

VILLASBOAS - 6ª série - Links para consultar conteúdo da tarefa

Meus caros alunos da 6ª série,
Atenção para tarefa que deve ser feita para a aula de terça-feira (21/09):

Exercícios 04, 05 e 06 das páginas 130 e 131 da apostila.

Alguns sites para vocês pesquisarem sobre o tema de sua tarefa:
http://www.brasilescola.com/sociologia/mst.htm
http://www.brasilescola.com/sociologia/reforma-agraria.htm

Abraços!
Prof. Samuka Araújo

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Império Mali

por Érica Turci*

O Reino de Mali era, a princípio, uma região do Império de Gana habitada pelos mandingas. Era composto por 12 reinos menores ligados entre si, e tinha como capital Kangaba. Os mandingas chamavam seu território de Manden (= terra dos mandingas).

Após anos de guerras entre os soninquês de Gana e os almorávidas (século 11), e depois das guerras com os sossos (século 12), Mali conseguiu sua independência e adotou o islamismo. E, apesar de passar por um período de crise política e econômica, conseguiu se restabelecer e, em 1235, os mandingas de Mali conquistaram o território do antigo Império de Gana, sob a liderança de Maghan Sundiata, que recebeu o título de Mansa, que na língua mandinga significa "imperador".

O nome que os mandingas davam ao seu império era Manden Kurufa; o nome Mali era usado por seus vizinhos, os fulas, para se referir ao grande império. Manden Kurufa significa Confederação de Manden. A capital era Niani (atualmente uma aldeia na República da Guiné).

Ao contrário do Império de Gana, que somente se preocupava em manter os povos dominados, a fim de controlar o comércio regional, o Império de Mali se impôs de forma centralista, estabelecendo fronteiras bem definidas e formulando leis por meio de uma assembleia chamada Gbara, composta por diversos povos do império. A aplicação da justiça era implacável, tanto que vários viajantes se referiam aos povos negros como "os que mais odeiam as injustiças - e seu imperador não perdoa ninguém que seja acusado de injusto". Acredita-se que o Império de Mali tivesse a extensão da Europa Ocidental.

O Império de Mali se tornou herdeiro do Império de Gana, pois passou a controlar todo o comércio local. O ouro extraído por Mali sustentava grande parte do comércio no Mediterrâneo. Conta-se que, entre 1324 e 1325, Mansa Mussa, em peregrinação a Meca, parou para uma visita ao Cairo e teria presenteado tantas pessoas com ouro, que o valor desse metal se desvalorizou por mais de 10 anos.

Também sob o reinado de Mussa, a cidade de Timbuktu (ou Tombuctu) se tornou uma das mais ricas e importantes da região. Sua universidade era um dos maiores centros de cultura muçulmana da época, e produziu várias traduções de textos gregos que ainda circulavam nos séculos 14 e 15. A grandiosidade de Timbuktu atravessou os tempos e, no século 19, exploradores europeus se embrenharam pelos caminhos africanos, seguindo o rio Níger, em busca da lendária cidade.

O Império de Mali entrou em decadência a partir do final do século 14, em função das disputas políticas internas e das incursões dos tuaregues (povo berbere), sendo conquistado, no século 15, pelos songais (povo africano até então dominado por Mali). Foi nesse mesmo século que os portugueses, em pleno processo de expansão marítima, conheceram o já decadente Mali.

Retirado de:

Vídeo sobre a cidade de Timbuktu (ou Tombuctu):


BARÃO DO RIO BRANCO - 5ªTB e 5ªTC - Avaliação I do 3º Bimestre

5ªTB e 5ªTC
Data da prova:
15/09/2010
Conteúdos:
- Hebreus, fenícios e persas (pg. 108, 109, 112, 115 até 119)
- Reino Kush (pg. 126, 129, 131 e 132)
- Caderno

Texto publicado no blog para auxiliar seus estudos:

BARÃO DO RIO BRANCO - 6ª Série - Avaliação I do 3º Bimestre

6ªTF
Data da prova:
15/09/2010

Conteúdos:
- Formação Monarquias Nacionais Européias (pg. 84 e 85)
- Renascimento Cultural (pg. 99 até 103)
- Reforma e Contrarreforma (pg. 106 até 110)
- Caderno

Texto publicado no blog para auxiliar seus estudos:


6ªTC,
6ªTD e 6ªTE
Data da prova:
17/09/2010

Conteúdos:
- Formação Monarquias Nacionais Européias
- Grandes Navegações
- Caderno

Texto publicado no blog para auxiliar seus estudos:

domingo, 12 de setembro de 2010

Estados nacionais: burguesia se une ao rei e forma o Estado-nação

O Estado-nação formou-se e se consolidou à medida em que as relações políticas e de produção que sustentavam o feudalismo se enfraqueciam, embora a nobreza ainda conseguisse manter privilégios como o controle de alguns tribunais e cobrança de pedágios.

Benefício para a expansão do comércio, o fortalecimento do Estado-nação, por seu turno, induzia ao aumento dos impostos para o pagamento de exércitos profissionais, do corpo jurídico, da máquina administrativa e, em alguns casos, para comprar a submissão e a fidelidade da nobreza ao rei.
A vitalidade do comércio garantia o dinheiro para tudo isso e, caso não garantisse, era junto à burguesia que o rei buscava empréstimos para cobrir rombos financeiros ("o rei governava com o dinheiro da burguesia").

Península Ibérica: a formação de Portugal e Espanha
A Península Ibérica, durante o século VIII, teve grande parte de seus territórios dominados pelos árabes que, inspirados pela jihad muçulmana, empreenderam a conquista de diversas localidades do Oriente e do Ocidente. Na porção centro-sul, os árabes consolidaram a formação do Califado de Córdoba, enquanto a região norte ficou sob controle dos reinos cristãos de Leão, Castela, Navarra, Aragão e o Condado de Barcelona.

Por volta do século XI, esses reinos católicos resolveram formar exércitos que – inspirados pelo movimento cruzadista – teriam a missão de expulsar os “infiéis” muçulmanos daquela região. A partir de então, a chamada Guerra de Reconquista se alongou até o século XV. Com o desenvolvimento desses conflitos, os diferentes reinos participantes do combate conseguiram reduzir a presença dos muçulmanos e conquistar novas terras que enriqueceram tais governos.

Durante essas guerras, os reinos ibéricos conseguiram a participação do francês Henrique de Borgonha, nobre que participou da guerra em troca do controle sob as terras do Condado Portucalense. Anos mais tarde, essa região deu origem à Monarquia Nacional Portuguesa. Já no século XV, a hegemonia dos reinos católicos era garantida pelo reino de Castela, que controlava a grande maioria das terras da Península Ibérica nesse período.

Em 1469, a presença muçulmana estava restrita ao Reino Mouro de Granada. Nesse mesmo ano, os territórios do Reino de Castela e Aragão foram unificados graças ao casamento entre os monarcas cristãos Isabel de Castela e Fernando de Aragão. Depois disso, novos exércitos foram responsáveis por expulsar os muçulmanos definitivamente com a tomada de Granada, no ano de 1492. A partir de então, esse reino passou a fortalecer-se com franco incentivo ao comércio marítimo.

Mapa demonstrando a formação de Portugal e Espanha, do século XI ao XII

Guerra dos Cem Anos: conflito entre franceses e ingleses
No ano de 1337, teve início um conflito envolvendo a Inglaterra e a França, a Guerra dos Cem Anos, que se estendeu até 1453, e que foi a maior guerra européia medieval, tendo por efeito uma série de transformações decisivas para a afirmação do chamado mundo moderno.

As origens da guerra sintetizam, em vários aspectos, o caráter transitório do período, de um mundo feudal em decomposição, mas ainda predominante, em direção a uma nova realidade, marcada pelo crescimento do comércio, da economia urbana e da riqueza mercantil. Com efeito, tanto os elementos feudais quanto os interesses mercantis foram decisivos para a conflagração.

Os atritos entre as monarquias francesa e inglesa remontam ao século 12, envolvendo uma realidade que, muito mais que nacional, era tipicamente feudal. O crescimento do poder da monarquia francesa esteve diretamente ligado ao crescimento do comércio e das cidades.

Formação da França

A vitória na Guerra dos Cem Anos, conflito que opôs França e Inglaterra entre 1337 e 1453, contribuiu para a consolidação do poder do monarca francês, na medida em que garantiu um dos elementos centrais da formação do Estado-Nação moderno: a constituição de um exército permanente.

A formação desse imponente exército e a vitória contra os ingleses permitiu a ampliação do poder político real. A partir de então, o rei francês criou um articulado corpo de funcionários públicos que deveriam impor a autoridade real em oposição aos senhores feudais. Paralelamente, a burguesia passou a ceder grandes quantias para que o rei garantisse a liberdade das cidades através de uma carta de franquia, documento concedido pelo próprio monarca que liberava os centros urbanos das taxações feudais.

No ano de 1302, a assembléia dos Estados Gerais – composta pelo clero, a nobreza e os comerciantes – foi criada com o intuito de reafirmar a ação política do rei. Através desse órgão, o rei Filipe IV conseguiu impor taxas sobre as propriedades da Igreja.

No ano de 1453, o rei Carlos VII concluiu o processo de expulsão dos britânicos do território francês e passou a comandar com amplos poderes. Com o apoio dos grandes burgueses, centralizou o governo nacional, criou novos impostos e financiou a instituição de um exército permanente. A partir de então, a França tornou-se o exemplo máximo do absolutismo real europeu.

Formação da Inglaterra

A Inglaterra teve seu processo de centralização política iniciado a partir da Baixa Idade Média, momento em que a Bretanha estava politicamente dividida em quatro reinos distintos. Sob o comando do rei Henrique II, o processo de unificação territorial foi iniciado com relativa eficácia durante o século XII. No governo seguinte, comandado pelo rei Ricardo Coração de Leão, diversas lutas contra os franceses e o envolvimento nas Cruzadas enfraqueceram o papel da autoridade monárquica.

A falta de um rei presente e os grandes custos gerados com os gastos em guerras e conflitos motivou a classe nobiliárquica a impor um documento limitando às funções do rei. No ano de 1215, o rei João Sem Terra ficou em uma situação delicada quando foi obrigado a assinar a Magna Carta, que limitava o poder do rei, impedindo-o de criar novos impostos ou alterar leis sem a aprovação do Grande Conselho, um órgão formado por integrantes da nobreza e do clero.

Após a derrota na Guerra dos Cem Anos, a política inglesa ainda sofreu um sério abalo com a disputa entre as famílias York e Lancaster, que se enfrentaram na Guerra das Duas Rosas. No final do conflito, a dinastia Tudor passou a controlar o trono britânico sob a liderança do monarca Henrique VII. A partir de então, a Estado Britânico se fortaleceu de maneira impressionante pautando sua hegemonia, principalmente, no fortalecimento de suas atividades mercantis. Nos governos de Henrique VIII e Elizabeth I o estado nacional britânico alcançou seu auge, afirmando o absolutismo na Inglaterra.


Adaptado de:
http://educacao.uol.com.br/historia/ult1704u102.jhtm
http://www.brasilescola.com/historiag/formacao-monarquia-nacional-espanhola.htm
http://educacao.uol.com.br/historia/guerra-dos-cem-anos-origens.jhtm
http://educacao.uol.com.br/historia/absolutismo-na-franca.jhtm
http://www.brasilescola.com/historiag/formacao-estado-nacional-britanico.htm

Pérsia antiga

por Érica Turci

Estudar a Pérsia antiga significa estudar as origens históricas de um país que hoje tem grande destaque na política internacional: o Irã.

O país que conhecemos por Irã foi chamado de Império Persa até 1935. Contudo, inúmeros documentos, desde o século 7, se referem ao mesmo povo às vezes como persas, às vezes como iranianos.

Em 550 a.C., Ciro II, um governante persa, venceu a Média e unificou persas e medos, iniciando o Império Persa sob a dinastia dos aquemênidas.

Dario I deu continuidade as conquistas de Ciro II e se destacou como o maior governante dentre os aquemênidas. Ao mesmo tempo em que conseguiu conter diversas sublevações dentro do Império, manteve a política de seus antecessores com os diferentes povos dominados: cada povo tinha certa autonomia, desde que se mantivesse fiel ao imperador persa, enviando os tributos e fornecendo trabalhadores e contingentes militares.

Para facilitar a administração de tão vasto domínio, Dario I dividiu o império em satrapias, unidades administrativas que respeitavam os antigos limites políticos dos povos conquistados, e entregou cada uma delas a um sátapra, nobre de origem persa ou meda, escolhido pelo próprio imperador. O sátrapa, contudo, não podia transferir aos seus descendentes tal privilégio.

Além disso, Dario criou uma rede eficiente de estradas e um sistema de correios para viabilizar a comunicação entre as várias regiões. E para manter seus sátrapas constantemente vinculados aos interesses imperiais, aumentou o número de funcionários reais que fiscalizavam cada satrapia (os "olhos e ouvidos do rei").
Mapa demonstrando as conquistas de território e a principal estrada dos persas, que ligava as cidades de Susa e Sardes.

Religião
Dario 1º, como grande imperador, ligou o seu nome ao deus Ahuramazda, transformando o zoroastrismo na religião oficial do império. Tal religião se fundamentava nos ensinamentos de Zaratustra (ou Zoroastro), um personagem semilendário que escreveu o livro Zend-Avesta, que fala sobre a existência de um grande deus chamado Ahuramazda, criador de todo o mundo, que no final dos tempos julgaria os humanos a partir de suas atitudes.

Adaptado de:
http://educacao.uol.com.br/historia/persia-antiga.jhtm